Vaticano II
Foi com grande alegria que o Papa Bento XVI anunciou no dia 16 de outubro, o “Ano da fé”, para comemorar os 50 anos do Concílio Vaticano II.
O Concílio Vaticano II, o 21º Concílio Ecumênico da Igreja Católica, foi convocado pelo Papa João XXIII, no dia 25 de dezembro de 1961, através da bula “Humanae salutis”, e aberto no dia 11 de outubro de 1962. O beato João XXIII, que faleceu no dia 3 de junho de 1963, não pode encerrar os seus trabalho, que foi feito pelo seu sucessor, o Papa Paulo VI, no dia 8 de dezembro de 1965. Ele foi realizado em quatro sessões, e mais de duas mil pessoas participaram de seus trabalhos. O Concílio tem quatro constituições, nove decretos e três declarações. Em 1995, o Papa João Paulo II, o classificou de “um momento de reflexão global da Igreja sobre si mesma e sobre as suas relações com o mundo”.
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CATEQUESE: PAPA enfatiza riquezas do Concilio Vaticano II
"O Concilio Vaticano II é para nós um forte apelo para redescobrir a cada dia a beleza de nossa fé, a conhecê-la profundamente para uma relação mais intensa com o Senhor, a vivver até o fundo nossa vocação cristã", disse.
Recordando as palavras do Beato João Paulo II, que se referia ao Concilio como uma grande graça que beneficiou a Igreja no século XX, Bento XVI enfatizou que é preciso retornar os documentos do Concilio Vaticano II. O Papa comparou esses documentos a uma bússola, que guia a Igreja.
"... são (os documentos), também para o nosso tempo, uma bússula que permite ao navio da Igreja proceder em mar aberto, em meio a tempestade ou onde é calmo e tranquilo, para navegar segura e chegar a meta".
Na época do Concilio, Bento XVI era um jovem professor de teologia fundamental. Ele relatou como única a experiência de ter participado deste grande acontecimento, durante o qual pode ver uma Igreja viva, que se coloca na escola do Espírito Santo, o verdadeiro motor do Concílio.
"Raramente na história foi possível, como então, quase "tocar" concretamente a universidade da Igreja em um momento de grande realização de sua missão de levar o Evangelho em todo tempo e até os confins da terra".
O Papa explicou que, geralmente, estas grandes assembleias eclesiais que são os concílios são convocadas para "definir elementos fundamentais da fé, sobretudo corrigindo erros que colocavam em perigo". Ele citou alguns concílios que antecederam o Vaticano II, como Concilio de Niceia, em 325; o de Calcedônia, de 451, e o Concilio de Trento, no século XVI.
Bento XVI enfatizou também a necessidade de se aprender a lição mais simples e fundamental do Concilio: "o Cristianismo na sua essência consiste na fé em Deus, que é Amor trinitário, e no encontro pessoal e comunitário com Cristo, que orienta e conduz a vida. Tudo o mais é consequência". (fonte: Canção Nova.com)
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